segunda-feira, 20 de abril de 2020

Baraúnas celebra os 15 anos dos 3 a 0 sobre o Vasco em São Januário

20 de abril de 2005. Estádio de São Januário, Rio de Janeiro. Em campo, o todo poderoso Vasco da Gama, dono da casa. Do outro lado, o pequeno Baraúnas, desconhecido do Brasil. Era o jogo de volta pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil. No primeiro confronto, uma semana antes, as duas equipes haviam empatado em 2 a 2 no Estádio Manoel Leonardo Nogueira, o Nogueirão, em Mossoró.

A diferença entre Vasco e Baraúnas, que era e é enorme, desapareceu quando a bola rolou. E o tricolor mossoroense construiu a sua história na Copa do Brasil, a competição mais democrática do futebol brasileiro, ao golear o time cruzmaltino por 3 a 0.

O feito ficou ainda maior porque o Vasco tinha em campo o tetracampeão Romário, terror de qualquer zaga adversária. Coube aos zagueiros Pedroza e Nildo segurarem o baixinho. E a história ganhou ainda mais dimensão porque o Baraúnas tinha em campo o quarentão Cícero Ramalho, de barriga saliente, mas com faro de gol impressionante. Ele marcou um dos gols do “chocolate”. Os outros dois gols foram marcados por Alvaro e Henrique.

FICHA TÉCNICA
O Baraúnas jogou com Isaías; Da Silva, Pedroza, Nildo e Agnaldo; Célio, Val, Amarildo (Edinho) e Toni; Cícero Ramalho (Henrique) e Álvaro (Hermano). Técnico: Miluir Macedo.

O Vasco atuou com Fabiano Borges; Coutinho, Adriano, Marcos e Jorginho Paulista; Osmar (Diego), Ygor, Allan Delon (Rubens) e Róbson Luiz (Gustavo); Romário e Alex Dias. Técnico: Joel Santana.
Gols: Cícero Ramalho, aos 26min do primeiro tempo; Álvaro, aos 10min, e Henrique, aos 22min do segundo tempo

Local: Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro
Renda: R$11.260,00
Público: 2.254 pagantes
Árbitro: Édson Esperidião (ES)
Auxiliares: Marcos Antônio Collodetti (ES) e Eurivaldo Lima (RJ)

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